sexta-feira, junho 19, 2009

The Point Of No Return...

Acordei em brancas nuvens.
A culpa do mundo não me convém.
O amor ao qual pertenço,
Me invade por inteira.
Estranhos se dividem,
Me isento de ódio.
Na palma da mão
Os caminhos brilham.
Pingam-me nos olhos
Lágrimas de alguém.
Sigo um feixe de luz,
À ponta dos cabelos...
Pra que escrevo senão para meu próprio ego.



foto: http://www.flickr.com/photos/anarchos/3472767015

7 comentários:

Mågö Mër£îm disse...

Eu tbm escrevo pra mim... e sempre faz bem a mais alguém...

Anônimo disse...

egóicos ou não, egos também se compartilham.

carol disse...

espero que sim!...

Naomi Conte disse...

a mim, pareceram dias de amores :-)

arrudA disse...

cada vez que a gente escapa
dessa culpa
dessa capa
cada vez que a gente escapa
desse metro quadrado
dessa medida
exata
cada vez que a gente escapa
desse risco calculado
desse excesso
de cuidado
dessa cápsula
desse medo desse mesmo
dessa máscara
cada vez que a gente escapa
a vida

se dilata


Belos poemas por aqui. abs de arrudA

Cléo De Páris disse...

que bonito e sincero, Carol!

Pense Teologia disse...

Parabéns de muito bom gosto seu blog