quinta-feira, setembro 27, 2007

Portifólio

Em breve, num cinema perto de você.
Curta metragem, baseado em texto original de Angeli.

design do cartaz : Carolina de Carvalho - 2007

terça-feira, setembro 25, 2007

Foolish II

- Abram as janelas, desabotoem minha blusa, quero respirar.


texto: Patrícia Galvão; desenho: Carolina de Carvalho

sábado, setembro 22, 2007

Preciosa...

Preciosa Primavera!
Traz-me flores coloridas.
Brisas perfumadas.
Borboletas encantadas.

Preciosa Primavera!
De toque tão suave…
Feche os olhos,
Voe alto!
Não tarde a chegar,
Nem ouse passar.

Preciosa Primavera!
Mostre que as delícias
De um desassossego,
São mesmo saborosas.
E que és realmente,
Primavera Preciosa!

Foto: Fabricio Colvero; a Lua vermelha é um efeito causado por refração atmosférica; a noite de quase primavera a trouxe para a minha janela. poesia: Carolina de Carvalho - 2005

quinta-feira, setembro 20, 2007

Não escondo!

Não há essa destreza,
Na minha natureza.
Há sedução,
Ternura, beleza,
Imaginação, erotismo,
Sutileza.
Pra quem souber entrever...
Para quem não,
Ilusão.

terça-feira, setembro 18, 2007

Mais um

Hoje tem lançamento do livro Laertevisão, na Livraria da Vila, rua Fradique Coutinho 915, a partir das 19h. Estão todos convidados. Beijo

segunda-feira, setembro 17, 2007

Descrição de um Objeto Inanimado

Teve um dia que ganhei uma estrela. Era de papelão a estrela que eu ganhei. Recortada `as pressas. Era uma estrela, de papelão amarelo. A minha estrela… Teve um dia que ganhei uma estrela de 5 pontas. De papelão e de cinco pontas, amarelada e brilhante. A minha estrela recortada `as pressas num papelão tinha 5 pontas. A estrela que um dia eu ganhei era pequena e cabia na palma da mão. Brilhava o brilho do papelão e brilhava também o brilho do sorriso que ganhei junto com a minha estrela. O sorriso da estrela veio amarelado porque estava sem graça de ter recortado uma estrela tão pequenina num papelão tão `as pressas. Mas eu guardo com carinho esse sorriso da pequena estrela de cinco pontas recortada no papelão amarelado e brilhante. O sorriso lindo e amarelado de vergonha que acompanhava a estrela, eu guardo também na palma da mão. Porque o sorriso e a estrela não se separam, cabem os dois na palma da mão. E toda vez que penso na minha pequena estrela lembro do dia em que ganhei aquela estrela brilhante e sorrio um sorriso brilhante de papelão.


Foto: Vick B. Spencer, Ilha de Boipeba; texto: Escrevi para uma aula de produção textual. Minha professora e amiga disse que eu cometo um milhão trezentos e cinquenta e nove erros de pontuação por linha de texto escrito. Ela tem toda razão, e é por isso que e vai dar risada quando ler isto aqui.

terça-feira, setembro 11, 2007

Ícaro

Sem fala,
Sem calma,
Sou Ícaro.
Tenho asas, vôo ao Sol.
Para que as nuvens me devorem.
Com brinde e briho nos olhos,
E não me façam sangrar.

Há dois anos numa época primaveril, escrevi esta poesia...a primeira. Depois, fiz um primeiro livreto (que ainda não foi publicado ) impresso em papel jornal refilado manualmente e entregue a pouquíssimos amigos.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Uma planta de água, que gosta de lugares calmos

Estudando um pouco sobre flores descobri que a flor-de-lis, tem origem controversa e significados diversos. Já foi símbolo de realeza, de poder e soberania, de pureza do corpo e da alma.
Alguns historiadores defendem que a flor-de-lis era usada em mapas para indicar o norte, Em 1302, o navegador italiano Flávio Gioja inventou a bússola como instrumento de navegação, adoptando a flor-de-lis (ou ponta de seta) para indicar o norte, em honra do rei de Nápoles Tradicionalmente, foi usada para representar a realeza Francesa, e seu sentido é de perfeição, luz e vida. A lenda diz que um anjo presenteou a Clóvis, o rei Merovingio dos Francos, com um lírio de ouro como símbolo de sua purificação por sua conversão ao Cristianismo. Outros dizem que Clóvis adotou o símbolo quando os lírios de água lhe mostraram o caminho para cruzar em segurança um rio e ganhar uma batalha..
Na Índia antiga, simbolizava a vida e a ressurreição. No Egito era um atributo do deus Horus, cerca de 2000 anos antes de Cristo.
Foi na década de 1890, que Baden-Powell adoptou a flor-de-lis usada nos mapas como insígnia (metálica) para certificar os militares (escoteiros) que completassem com sucesso um curso de exploradores que ele próprio criou.
Em espanhol flor-de-lis as vezes é escrita como "fleur-de-lys" ou "flor del lirio", Representando a flor de lírio, ou lótus, que fora imortalizado por Monet em sua série de pinturas “Nenúfar” .
O nenúfar também é chamado de lótus azul, nymphea, flor-de-lis sagrada das águas. Este nome teve origem na deusa das fontes, Nymphe. As ninfas costumavam brincar no meio dos nenúfares. Na mitologia grega, o nenúfar está ligado às virgens. Para os egípcios, o nenúfar fazia parte do nascimento do mundo, juntamente com o deus sol e o deus Osiris. No budismo, diz a lenda que Brahma nasceu de uma flor de lótus que teria crescido no umbigo de Vishnou.
Descobri, contudo que a verdadeira flor-de-lis: trata-se da Sprekelia formosíssima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida em outros idiomas como lírio-asteca, lírio-de-Saint-James (St. James lily), lírio-de-saint-Jacques (Lis de Saint-Jacques) a Sprekelia formosíssima é a única espécie do gênero.
Por que estou escrevendo isso? Sei lá... Acho que lembrei de Clarice...
"É um nome latino, né, eu perguntei para o meu pai. Desde quando havia Lispector na Ucrânia? Ele disse que há gerações e gerações anteriores. Eu suponho que o nome foi rolando, rolando, perdendo algumas sílabas e se transformando nessa coisa que parece 'LIS NO PEITO', em latim: flor de lis"